Eu passei por uma gravidez psicológica quando decidi ser mãe, aos 40 e poucos anos. Foi aterrador, pois o corpo dava todos os sinais de uma gravidez e me senti feliz, até o diagnóstico de que não tinha uma vida pulsando em meu útero. É uma situação muito triste e pouco explicada pela ciência, mas que tem tratamento e até prevenção. Confira!

O que é a gravidez psicológica?

Em suma, a gravidez psicológica acontece quando a mulher acredita que está grávida, apresenta alguns sintomas que indicam uma gestação, mas os exames de sangue e ultrassom mostram que ela não está.

É um mistério do por que isso acontece. O problema também é conhecido como pseudociese, e é considerada rara e sem razões biológicas, na maioria das vezes.

Na verdade, é mais considerada um distúrbio psicológico em que as mulheres não grávidas têm uma convicção ou crença de que estão gestantes. Todos os sintomas físicos clássicos de uma gestação acontecem e a mulher se enche de expectativas, que logo serão frustração. Tem a ver com o desejo intenso de se tornar mãe e é uma condição que deve ser encarada por psicólogos e psiquiatras.

 Principais causas

Não há causas exatas do problema, mas os especialistas acreditam que os estímulos psicológicos produzem os sinais de gravidez.

Como tudo está em nossa mente, às vezes ela funciona contra nós, sendo que o cérebro desencadeia a liberação de hormônios, tais como estrogênio e prolactina, responsáveis por alguns sintomas comuns na gestação.

Assim, cabe ressaltar que a gravidez psicológica é mais frequente em mulheres que tiveram histórico de experiências traumáticas, como:

• Perda de algum filho ou filha;
• Abortos espontâneos;
• Grande dificuldade de engravidar;
• Cobranças excessivas das pessoas pela gravidez e autocobrança;
• Abusos sexuais.

A gravidez psicológica é mais comum após os 40 anos e durante a menopausa. Também atinge mais quem teve depressão e crises de ansiedade. É sempre importante estar com a saúde mental em dia, optando pela terapia regular, mesmo quando você não tem problemas aparentes.

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Uma dica importante é conhecer melhor o projeto Gravidez na Maturidade. Eu idealizei este projeto para você que quer ser mãe, mas não sabe por onde começar. Trata-se da maior comunidade de mulheres que desejam engravidar e especialistas em gravidez tardia do Brasil, e você também pode fazer parte.

Assim, eu crie este projeto para ajudar você a encontrar conhecimentos necessários, uma vez que a falta de conhecimentos é o maior desafio das mulheres que desejam engravidar após os 40 anos. Eu passei por isso, mas você não precisa passar. E mesmo com apenas 1% de chances, eu fui mãe aos 46 e aos 48 anos. Se eu consegui, você também pode.

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Veja também: Gravidez na Maturidade – Fui mãe aos 48 anos!

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