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Inseminação Artificial – 5 coisas que você deve saber desde já

inseminação artificial

A inseminação artificial é uma das opções que muitos casais têm para engravidar na maturidade. É um método muito popular e menos custosos que de outros tipos. Possui algumas condições tanto para homens quanto para mulheres. A seguir, veja todos os detalhes!

Inseminação artificial – como funciona?

Basicamente, a inseminação artificial é um método de fertilização que consiste na introdução de espermatozoides diretamente no útero feminino, de maneira artificial, durante o período fértil da mulher, quando ela está ovulando.

Etapas

O tratamento tem começa no início do ciclo menstrual da mulher, mais especificamente, no segundo ou terceiro dia do ciclo, quando deve ser aplicado o hormônio folículo-estimulante (FSH), responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos, estimulando assim o seu crescimento. Outro hormônio que pode ser aplicado é o luteinizante (LH). Depois, a medicação induz ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, coordenando também a secreção de progesterona.

Em seguida, a aplicação destes hormônios deve ser feita diariamente por, aproximadamente, 9 a 10 dias. Neste período, monitora-se o crescimento dos folículos. Os exames devem ser intercalados e feitos a cada 2 ou 3 dias.

Quando estes folículos apresentarem em torno de 18 mm, inicia-se a aplicação de um segundo hormônio, que ajuda a promover o amadurecimento do óvulo e promove a ovulação em até 36 horas após a aplicação.

O homem realiza a coleta do sêmen em até 2 horas da maturação dos óvulos, através da masturbação. A amostra é submetida a testes clínicos que visam selecionar os melhores espermatozoides.

O sêmen que foi coletado e preparado é inserido, através de um fino cateter, diretamente na cavidade uterina da paciente no momento da ovulação, de forma indolor. O Beta HCG deve ser realizado após 12 a 15 dias da realização do procedimento de inseminação artificial.

Requisitos para a inseminação artificial

Para os especialistas há alguns requisitos, tanto a mulher quanto o homem, se podem optar pela inseminação artificial. No caso da mulher, ela precisa ter pelo menos uma tuba uterina normal, já que tanto em condições naturais quanto de maneira artificial a fertilização do espermatozoide no óvulo ocorre justamente na tuba.

No caso do homem, ele deve ter sêmen com pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis progressivos para cada ml de sêmen. A qualidade do sêmen também deve ser verificada, pois caso a motilidade seja abaixo de 32% e morfologia estrita de Kruger estiver abaixo de 4%.

Indicações

A inseminação artificial pode ser uma opção nos seguintes casos:

  • Alteração no colo do útero;
  • Endometriose em casos selecionados;
  • Casais jovens que apresentam causas de infertilidade desconhecidas;
  • Alterações leves ou moderadas no espermograma, principalmente quando relacionadas à mobilidade e concentração;
  • Quando a paciente apresenta irregularidades na ovulação;
  • Mulheres com distúrbios de ovulação, como é o caso da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
  • Presença de muco espesso em pacientes, já que pode se tornar hostil para os espermatozoides, impedindo que cheguem às trompas;
  • Homens que apresentam alterações no sêmen.

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