A inseminação artificial é uma das opções que muitos casais têm para engravidar na maturidade. É um método muito popular e menos custosos que de outros tipos. Possui algumas condições tanto para homens quanto para mulheres. A seguir, veja todos os detalhes!
Inseminação artificial – como funciona?
Basicamente, a inseminação artificial é um método de fertilização que consiste na introdução de espermatozoides diretamente no útero feminino, de maneira artificial, durante o período fértil da mulher, quando ela está ovulando.
Etapas
O tratamento tem começa no início do ciclo menstrual da mulher, mais especificamente, no segundo ou terceiro dia do ciclo, quando deve ser aplicado o hormônio folículo-estimulante (FSH), responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos, estimulando assim o seu crescimento. Outro hormônio que pode ser aplicado é o luteinizante (LH). Depois, a medicação induz ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, coordenando também a secreção de progesterona.
Em seguida, a aplicação destes hormônios deve ser feita diariamente por, aproximadamente, 9 a 10 dias. Neste período, monitora-se o crescimento dos folículos. Os exames devem ser intercalados e feitos a cada 2 ou 3 dias.
Quando estes folículos apresentarem em torno de 18 mm, inicia-se a aplicação de um segundo hormônio, que ajuda a promover o amadurecimento do óvulo e promove a ovulação em até 36 horas após a aplicação.
O homem realiza a coleta do sêmen em até 2 horas da maturação dos óvulos, através da masturbação. A amostra é submetida a testes clínicos que visam selecionar os melhores espermatozoides.
O sêmen que foi coletado e preparado é inserido, através de um fino cateter, diretamente na cavidade uterina da paciente no momento da ovulação, de forma indolor. O Beta HCG deve ser realizado após 12 a 15 dias da realização do procedimento de inseminação artificial.
Requisitos para a inseminação artificial
Para os especialistas há alguns requisitos, tanto a mulher quanto o homem, se podem optar pela inseminação artificial. No caso da mulher, ela precisa ter pelo menos uma tuba uterina normal, já que tanto em condições naturais quanto de maneira artificial a fertilização do espermatozoide no óvulo ocorre justamente na tuba.
No caso do homem, ele deve ter sêmen com pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis progressivos para cada ml de sêmen. A qualidade do sêmen também deve ser verificada, pois caso a motilidade seja abaixo de 32% e morfologia estrita de Kruger estiver abaixo de 4%.
Indicações
A inseminação artificial pode ser uma opção nos seguintes casos:
- Alteração no colo do útero;
- Endometriose em casos selecionados;
- Casais jovens que apresentam causas de infertilidade desconhecidas;
- Alterações leves ou moderadas no espermograma, principalmente quando relacionadas à mobilidade e concentração;
- Quando a paciente apresenta irregularidades na ovulação;
- Mulheres com distúrbios de ovulação, como é o caso da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
- Presença de muco espesso em pacientes, já que pode se tornar hostil para os espermatozoides, impedindo que cheguem às trompas;
- Homens que apresentam alterações no sêmen.
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